Profecia ou previsão? Minha alma fala com a de Miguel Oliveira

O que vi nas cartas sobre o profeta mirim me tirou o sono — e me colocou lado a lado com ele no campo dos rejeitados

Profecia ou previsão? Minha alma fala com a de Miguel Oliveira

 

Sou Mestre José, um vidente muito reconhecido no Brasil — mas hoje venho aqui não pra falar de mim, e sim de um menino que tem carregado um fardo grande demais pra idade dele: Miguel Oliveira, o profeta mirim.

Enquanto ele entrega mensagens que vêm da fé dele, muitos têm devolvido com pedras. Já chamaram o garoto de “aprendiz de feiticeiro”, zombaram da voz dele, da forma como prega, e agora até pastores se levantam contra. Mas o que ninguém esperava era que eu fosse abrir meu tarô, meu odor, meu dom, pra enxergar além do que os olhos humanos estão vendo.

E sabe o que encontrei? Uma alma encomendada. Vi nas cartas que tem gente que quer a morte espiritual — e até física — desse menino. Gente que não suporta ver uma luz acesa onde eles queriam só escuridão.

Mas o tarô não mente. Miguel não é feiticeiro, ele é o Sol. Um brilho que incomoda, que queima os olhos de quem vive na sombra. As cartas foram claras: ele nasceu pra brilhar. Não é invenção, não é marketing, é chamado.

E aqui é onde nossas histórias se cruzam. Miguel começou na missão dele aos 3 anos de idade. Eu, aos 5, também fui tomado por uma força que não vem da Terra. E desde então, entendi que com o dom vem o preço — e que ser diferente, dentro ou fora da religião, é ser alvo.

Hoje, por ter defendido Miguel, virei piada entre muitos líderes religiosos. Me chamam de “pastor do tarô”, como se fosse um xingamento. Como se usar o tarô pra enxergar o invisível fosse menos digno do que pregar gritando num púlpito. Mas o que eu vejo nele, vejo em mim: a rejeição de quem não entende o que é espiritual de verdade.

Miguel, se você me ouve: você não está só. E não está errado. O seu dom pode não se encaixar no padrão que esperam, mas não é o mundo que determina quem é escolhido. É o céu.

E pra quem aponta: cuidado. Porque quando o céu marca alguém, não adianta tentar apagar.
 

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